O tema abordado pelo nosso grupo foi das dificuldades que as pessoas deficientes enfrentam no dia a dia, mais em especifico os cadeirantes.
Nosso jogo foi pensado para exemplficar a vida de uma pessoa deficiente. Mostrando alguns dos grandes problemas que sofrem, principalmente a dificuldade de mobilidade.
O jogo consiste em um personagem de cadeira de rodas, que precisa encontrar um jeito de passar para próxima área, encontrando botões espalhados pelo mapa que transformam as escadas em rampas, fazendo com que o boneco passe de fase.
"Quando as coisas serão mais comuns para pessoas como eu?" - Essa pergunta reflete a esperança por uma sociedade que não só compreenda as necessidades das pessoas cadeirantes, mas que também as priorize e as integre de forma natural.
"Por que a acessibilidade não é uma pauta levada como importante para muitas pessoas?" - Este pensamento expõe a frustração diante da falta de ênfase na acessibilidade universal, destacando a necessidade de conscientização e mudança de mentalidade na sociedade.
"Eu preciso planejar cada situação de me deslocar para qualquer lugar." - Aqui, vemos a constante necessidade de antecipação e planejamento que as pessoas cadeirantes enfrentam, revelando a sobrecarga que muitas vezes acompanha a mobilidade para elas.
A insensibilidade da população com relação aos desafios que enfrentam em atividades cotidianas é uma fonte constante de desânimo. Ouvir comentários insensíveis ou simplesmente testemunhar a falta de compreensão pode ser emocionalmente desgastante.
Ouvir pessoas reclamando sobre atrasos causados por sua necessidade de assistência gera sentimentos de frustração e pressão adicional para que sejam o mais independentes possível. A culpa por atrasar os outros é uma carga emocional que carregam.
Comentários como "As pessoas como você devem se sentir agradecidas por qualquer ajuda que recebem" ou até mesmo xingamentos por conta de suas deficiências são lembranças dolorosas de que a luta por compreensão e igualdade ainda é uma batalha diária.
A falta de empatia das pessoas em relação às suas lutas é uma visão que os deixa se sentindo isolados e incompreendidos. Eles notam a relutância de muitos em tentar compreender suas necessidades únicas.
A indiferença de pessoas e empresas em relação às barreiras que enfrentam cria uma sensação de marginalização. Eles observam a falta de comprometimento com a acessibilidade, o que muitas vezes os exclui de oportunidades.
A inexistência de oportunidades iguais a todos é algo que eles veem com frequência. Essa desigualdade é uma lembrança constante da necessidade de lutar por um mundo mais inclusivo e equitativo.
"Encontrar rampas é uma luta diária." - Essa afirmação evidencia a batalha contínua para localizar acessos adequados, uma luta que não deveria existir.
"Às vezes, me sinto excluído de eventos e locais públicos pela minha condição." - Essa declaração sublinha o sentimento de exclusão experimentado devido à falta de acessibilidade em eventos e locais públicos.
“O pior das calçadas é justamente as calçadas. Em muitos locais, como hospitais, universidades, para chegar até eles têm subidas, às vezes o local até tem acessibilidade, mas para chegar têm obstáculos”. - Isso ressalta a complexidade da acessibilidade, com calçadas representando obstáculos inesperados, mesmo em locais que supostamente são acessíveis.
Medo de saírem de casa e serem impossibilitados de se locomover por falta de acessibilidade. Esse medo reflete a ansiedade constante de ficarem presos em suas casas devido à falta de acesso adequado.
Medo de discriminação pela condição em que vivem. Este medo ilustra a preocupação de serem tratados de forma desigual ou desrespeitosa devido às suas deficiências.
Medo de dependerem totalmente de alguém para tarefas cotidianas. O receio de perder a autonomia e depender inteiramente de outras pessoas para tarefas diárias é uma fonte de apreensão.
Isolamento social. O isolamento resultante da falta de acessibilidade e discriminação é um obstáculo que afeta sua qualidade de vida.
Acessibilidade no geral, principalmente nas cidades. O desejo central é que as áreas urbanas se tornem mais acessíveis, facilitando a mobilidade.
Emprego e oportunidades econômicas. Desejam igualdade de oportunidades no mercado de trabalho, onde suas habilidades sejam valorizadas.
Apoio social e emocional. Desejam acesso a redes de apoio que incluam serviços de saúde mental, garantindo suporte emocional adequado.
Autonomia. O desejo de ser o mais independente possível, com recursos que promovam a autonomia nas atividades diárias.
Respeito e empatia. Desejam ser tratados com respeito e empatia, sem julgamento devido à sua condição, mas com compreensão e aceitação.
Com o nosso tema: “Falta de acessibilidade para pessoas com deficiências físicas”, foi escolhido a ODS 10, que se trata da redução das desigualdades. Já para o objetivo específico, escolhemos a 10.7, que trata de facilitar a migração e a mobilidade ordenada, segura, regular e responsável das pessoas, inclusive por meio da implementação de políticas de migração planejadas e bem geridas. O tema escolhido pelo grupo, trata-se principalmente, da falta de acessibilidade para cadeirantes e pessoas com problemas de mobilidade, logo, a ODS 10, com ênfase no objetivo específico 10.7, se aplica totalmente à temática do nosso Projeto de Inovação Social, uma vez que visa criar maneiras de incluir essas pessoas na sociedade, diminuindo a exclusão social, e consequentemente, ajudando de forma significativa nas causas de desigualdade social.
Como megatendência, escolhemos a de inclusão social, que se encontra muito presente nos dias de hoje, e tende a ser cada vez mais necessária no futuro, e foi escolhida em razão de nosso tema e o objetivo de nosso projeto, já que buscamos trazer ideias para a inclusão dessas pessoas na sociedade, e assim, se aplicando à essa megatendência.
Nossos projetos de inovação social abordam um problema fundamental e urgente: a falta de acessibilidade para pessoas com deficiência física, especialmente cadeirantes. Ao longo da jornada, exploramos as profundas experiências, pensamentos, sentimentos, desafios e aspirações dessas pessoas, investigando as realidades invisíveis que elas enfrentam todos os dias.
A nossa iniciativa está alinhada com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 10, que visa reduzir as desigualdades, e mais especificamente com o Objetivo 10.7, que visa promover a migração e circulação ordenada e segura de pessoas. Sabemos que a falta de acessibilidade não é apenas um problema físico, mas também uma barreira à inclusão social e económica das pessoas com deficiência. Portanto, a missão do nosso projeto é criar formas de integrá-los à sociedade, reduzir a exclusão social e contribuir para a redução da desigualdade.
Além disso, reconhecemos a megatendência da inclusão social como um elemento chave do nosso projeto. A sociedade contemporânea caminha para um mundo mais inclusivo, onde todos tenham a oportunidade de participar plenamente na vida quotidiana. Nosso trabalho segue essa tendência e busca integrar as pessoas com deficiência à sociedade e promover uma sociedade mais equitativa e justa.
Portanto, concluímos que a acessibilidade é um direito fundamental que deve ser estendido a todos, independentemente da capacidade física. Nosso jogo simboliza os desafios que os cadeirantes enfrentam. Esperamos que este projeto inspire mudanças significativas não só no design e nas infraestruturas das cidades, mas também na forma como as pessoas pensam, promovendo um mundo onde a igualdade e a empatia prevaleçam.
Com isso em mente, a ideia do grupo foi a seguinte: fariamos um site, onde as pessoas que dependem da cadeira de roda para se locomover pela cidade,poderiam fazer um cadastro e realizar sua denúncia onde a acessibilidade é inexistente, o que impediria o indivíduo em questão de acessar o local ou se mover por aquela região. As denúncias iriam ser direcionadas a um arquiteto ou engenheiro civil, pois é possível notar a demora na entrega de vários projetos e aplicações de penalidades feitos pelo governo no geral. Esse profissional iria até o lugar e conversaria com o propetário,a fim de fazer um orçamento de um projeto que tornaria o lugar acessível, caso dono do lugar se recussasse a negociar, o caso seria levado ao governo como última via, já que a falta de acessibilidade em estabelecimentos privados,públicos,até espaços físicos e digitais é um descumprimento com a Lei 10.098.
Informe Abaixo os dados solicitados para garantir um mundo mais acessivel.
Denúncia realizada com sucesso!